My Space

19 outubro, 2009

Livre Arbítrio comunicativo!


Sim, aparentemente parece que demorei bastante para organizar meus pensamentos. E para que fique bem claro, eu até tentei ser mais rápido, mas sabem como são as coisas...

Então vamos ao trabalho... Antes de voltar a escrever neste espaço de reflexão que me inscrevi resolvi voltar aos primeiros “posts” que havia escrito e reler o que passava pela minha cabeça naquele momento, percebi muitas coisas boas e cheguei a algumas conclusões, ai vão:

- Mesmo as lembranças mais difíceis podem ser superadas se olhadas com os olhos do crescimento e da evolução;
- Sempre que escrevemos algo para alguém devemos saber que sempre haverá 50% de chance da pessoa gostar ou não;
- Escrever ajuda a organizar os objetivos e pensamentos;
- Ser feliz nada mais é do que estar feliz, ou vice versa;
- As opiniões, quando bem construídas, não mudam;
- Querer mudar alguma coisa é o primeiro passo para você mudá-la;
- Não se cria um fato sem um ato;
- Se você quer muito uma coisa, então vá atrás.

Poderia enumerar muitas outras, se desejasse mas essas já me trouxeram tópicos suficientes para discutir e debater com quem gosta de ler o que escrevo. Então escolhi o segundo item como início deste novo blog, isso mesmo, se não perceberam até o nome mudou. Vamos em frente, noite passada em uma reunião com amigos percebi várias coisas bem interessantes do ponto de vista social, desejo enfatizar aqui o fato de sempre termos a porcentagem de 50% de não sermos entendidos, ou de não entendermos o que uma pessoa deseja falar. Como assim? Em primeiro lugar creio que podemos esclarecer o conceito básico de Comunicação. – Segundo o Aurélio, “comunicação”: “ato ou efeito de transmitir mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados em uma linguagem verbal ou não-verbal”.


Bom, desta forma fica mais fácil iniciar uma discussão, para não ficarmos em um tema tão amplo, vou simplificar um pouco, o tema será: “Por que sempre alguém não gosta do que falo?” – Creio que desta forma fica mais interessante de debater. Voltando a noite passada, prestando atenção na conversa das pessoas pude notar que em vários momentos os posicionamentos e idéias colocados causavam acenos positivos e negativos dos participantes do evento, por mais consistente que fosse o argumento ou expressão, sempre tinha alguém que não gostava, ou que “desconcordava”. Analisando com mais cuidado me dei por conta que muitas vezes as pessoas já discordavam da idéia, mesmo antes dela ser totalmente explicitada pelo interlocutor, ai pergunto: - Será que a pessoa realmente não concorda, ou pelo simples fato de ter uma concepção diferente prefere nem dar chance de alterar?

Claramente após algumas horas de observação extraí algumas respostas para a pergunta tema, segue:

- Porque sabe mais do que você.
- Porque acha que sabe mais do que você.
- Porque realmente sabe mais do que você e apresenta a contra partida.
- Porque não consegue entender pontos de vista diferentes do que possui então melhor não escutar.
- Porque é legal causar impacto negando uma tese.
- Porque SINCERAMENTE, não estava prestando total atenção, então melhor negar.
- Porque alguém que ele conhece há mais tempo falou diferente.
- Porque não vou com a cara da pessoa que está comunicando.
- Porque realmente estou falando uma grande besteira.
- Porque não pensei antes de falar.
- Porque não era o momento certo para o que falei.
- Porque quero parecer inteligente para as pessoas que conheço.

Muitas vezes não nos damos por conta que a comunicação, seja ela verbal ou não, é o instrumento mais poderoso que possuímos, pois com ela podemos transmitir tudo que desejamos para outras pessoas. Grandes momentos foram testemunhados e partilhados devido a essa ferramenta. Lanço então uma campanha para que a comunicação seja mais bem aproveitada. Espero que os tópicos acima sirvam como exemplos de como não fazê-la, pois um bem tão precioso não pode cair na mediocridade.

Ah! Em resposta a pergunta tema, lanço outra: O que seria do mundo se todos pensassem iguais.

Carpe diem